quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Naufragar o amor: homenagem a vida.

Meu espírito errante despertou-me com o barulho
das asas do sabido desengano
e meus suspiros cessados
...corações sobressaltados.

Aquele condenado silencioso abraço
intento insípido nevoente!
como balsas dentro de orvalhos e
violetas violentas

olhos cegos da donzela das palavras
esculpida com aspereza gentil
da aparencia do insultado.

Gloria! olhos cegos e canto mudo
sonho árduo, derradeiro amado
Semblante de cetim, enamorado.

Quimera do afeto condenado
Sentimento aflorado,
evergonhado e enterrado.

Impelido o amor
de tão grande esplendor
no mar que segue, nessa ida
ficam as lembranças do que não
é ódio e nem tampouco amor.

É sim, a gloriosa arte da vida.



Carla Laforgia paz 01-02-2011 

 

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