IV
há no silêncio do ar
uma paz autorizada...
um murmúrio lírico
no renascimento
de cada momento.
o pássaro brinca entre uma nota de assobio
e um sopro de vento.
a borboleta adormece — encantada.
(...)
para haver paz
há que caminhar silêncios.
há no silêncio do ar
uma paz autorizada...
um murmúrio lírico
no renascimento
de cada momento.
o pássaro brinca entre uma nota de assobio
e um sopro de vento.
a borboleta adormece — encantada.
(...)
para haver paz
há que caminhar silêncios.
V
quero o aconchego
da sombra.
da árvore.
a sua frescura
a sua candura.
quero o seu caule
sólido
a maciez da sua seiva
a dureza da sua raiz.
quero a paz das suas folhas
deitadas
deleitadas
adormecendo — na paz do tempo.
quero o aconchego
da sombra.
da árvore.
a sua frescura
a sua candura.
quero o seu caule
sólido
a maciez da sua seiva
a dureza da sua raiz.
quero a paz das suas folhas
deitadas
deleitadas
adormecendo — na paz do tempo.
VII
só na ilusão da asa
o ser se sonha.
seu degredo. sua afluência.
quantas vezes
sem consciência.
só no silêncio da asa
o ser se sonha.
pouco enredo. pouca ciência.
raras vezes
em abstinência.
só na solidão da asa
o ser se silencia.
só na ilusão da asa
o ser se sonha.
seu degredo. sua afluência.
quantas vezes
sem consciência.
só no silêncio da asa
o ser se sonha.
pouco enredo. pouca ciência.
raras vezes
em abstinência.
só na solidão da asa
o ser se silencia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário