segunda-feira, 9 de abril de 2012

Fim da Axiologia - 2008

Fim da Axiologia

Face sem rosto
Não tem gosto e nem cor.
Não há caminhos! E é um andarilho.

Árvores, plantas e flores que mudam de cor.
Noite estrelada ilumina o rio vazio.
Não há alegria e também não existe mais a dor.

Dia claro ou noite sem raio, céu estufado alaranjado.
O sorriso agora é esbravejado ao som da glória sem ser amado.
E os valores não foram modificados pela história!

E ele diz que é porque os valores não mais são.
A humanidade não sente, porque agora:
tudo é o tanto fez que tanto faz!

Perdeu-se no tempo, voam no espaço
Os valores não foram modificados.
É porque os valores não são mais.

Resultante do aquecimento do globo
No egoísmo do lobo, do irracional do bobo
Da fortuna roubada, a cidadã ignorada.

Face sem rosto, sem gosto e nem cor.
Anda por aí o moço, que não tem sabor
Não sabe mais o que é horror, paz, pavor

Nem mais tem lembrança do que é o amor!
Nem sabe porque estuda o que é valor!
Do livro que segura em seus braços, intitulado: Axiologia

Do homem atual, de alma vazia!

13-02-2008
C.L

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