segunda-feira, 27 de agosto de 2012

RAFFAELLO SANZIO - Italiano Renacentista

(Escola de Atena)

(Sagrada Familia)

(Transfiguração)

(La pesca Milagrosa)


(A Anunciação)

(O Triunfo de Galatea)

(A Madona Sistina)

(San Miguel)


Visita ao vaticano - tour virtual da sala do artista italiano Rafael Sanzio - link:  
http://mv.vatican.va/2_IT/pages/x-Pano/SDR/Visit_SDR_01.html

domingo, 26 de agosto de 2012

Imaginar é surpreender

O interessante da vida são as surpresas que acontecem.
O inesperado. Aquilo que não sabemos explicar.
O movimento.
Relembrar o passado e sorrir ou lamentar-se mas não se arrepender. Seguir.
A musica, o perfume, lugares...deixam registros...
O que foi forte e intenso, não se basta, quer mais.
O fraco se lamenta em metáforas no palco teatral construído para os olhos do mundo

Impulso do desejo, surpreender e ser surpreendido.
Abstrair-se da realidade..., do que fere e faz mal.

Ninguém consegue realizar desejos doutros...pois será incompleto se o fizer.

O que não surpreende é descartavel, embora o que é descartavel também possa supreender.
Surpreender a si mesmo, com a imaginação...
Tudo é movimento e nele há uma linda performance.


"Aquele que já não consegue sentir espanto nem surpresa está, por assim dizer, morto; os seus olhos estão apagados." Albert Einstein
"A imaginação é mais importante que o conhecimento. Conhecimento auxilia por fora, mas só o amor socorre por dentro. Conhecimento vem, mas a sabedoria tarda." Albert Einstein
"A imaginação é positivamente aparentada com o infinito." Charles Baudelaire
"Imaginar é o princípio da criação. Nós imaginamos o que desejamos, queremos o que imaginamos e, finalmente, criamos aquilo que queremos."Bernard Shaw
"Assim como a cera, naturalmente dura e rígida, torna-se, com um pouco de calor tão moldável que se pode levá-la a tomar a forma que se desejar, também se pode, com um pouco de cortesia e amabilidade, conquistar os obstinados e os hostis." Arthur Schopenhauer



sábado, 25 de agosto de 2012

Que mentira a de não dizer
o que eu sabia já antes de lhe conhecer
fingir que algumas coisas de ti estive atenta para aprender
coisas e tantas que eu há tempos estava a ler
Mas foi porque estava eu a pensar: é diferente este ser que aqui está...
Invenções em arte não para agradar, desejos meus e não teus
Que amor, amizade, coleguismo ajam fins...
do nada que não começou
o direito de me calar do teu medo de não me encarar
Há um tempo então que criei uma poesia,
pairava no ar da minha sede de amar
inventei um homem que entendia minha dor em poesias
compreendeu minha tristeza...e despertou-me...fiquei atenta
Que é então a vida senão por essas surpresas...
Surpresas deixam-me viva, vida: surpreenda-me!
Amo a invenção da alma em poesia
a realidade me assusta, medo ou covardia?
desfaço-me dessa duvida que preenche-me em agonia
eu sei dos amores dessa vida
amor é poesia
mas chamou-me de pedra
quanta ousadia...
metaforas e não diretas...
Sentimento não se faz por palavras discretas...
...e quando não sentimento por mim...pensei aqui...: enche linhas de qualquer coisa
Gato? em cima do muro morre num susto?
é...
em cima do muro deixou de ter no passado atrasado...
momentos a mais nessa vida.
eu.



quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Viver ou viver

"Eu vivo sempre o momento, dentro de uma visão trágica de mundo. No começo, é difícil, mas depois que acostuma, é uma beleza. Eu curto tanto o momento de felicidade quanto o de dor, até o fim. [...]. Tudo vai, tudo volta.
é simples, mas não é fácil...A vida é só uma. É pra viver ou viver. Mimimi é pros fracos."
Alexandre Anello


(Salvador Dali)
..................................

 "Tudo evolui; não há realidades eternas: tal como não há verdades absolutas." Nietzsche

Arte da vida, arte de amar.

As palavras e os olhares
insinuam segredos de prontos a brincarem
Se diz-me sobre as belezas desta vida
poderia eu pensar ser sobre mim, quem sabe?
Se me olhares com olhos tristes e lábios sorridentes
tua face contorcida fala-me da tua ira, talvez?
Se escrevestes aquela ensandecida poesia
perturbaria meu coração mesmo se dela nem dona seria?
Se conto um conto risonho dramático
não seria com exatidão sobre minha vida quando foi?
Se confesso pecado ou orgulho amaldiçoado descontente
deveria provavelmente lhe dizer outra vez que falo-te de outro espirito errante que não mente?

...........................As palavras seguem com graça
se divertem construindo piada
Anedotas e metáforas
O amor escondido, o desejo perdido, sentimento findo, novo inicio ou reiniciado está
Não se sabe o certo e nem o erro
Mas o olhar...embora ele sempre esteja também brincar
Não esconde o que a alma está a dizer...
e é preciso ter sentimento para decifrar e entender............................................................
aquilo que nas palavras está a esconder, coisas que nem o subconsciente poderia demonstrar
é arte da vida...a arte de amar...


quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Foram

"A eternidade não existe. Um dia o planeta desaparecerá e o Universo não saberá que nós existimos."
José Saramago

Nada é eterno.
Nem dores, nem amores, nem lágrimas
No vácuo estreito da memoria
Nada sobra
Nem vida, nem morte pois até do morto se esquece
Na volúpia volumosa a veracidade não sobrevive
No oculto das palavras dilacera a verdade e nem a mentira prevalece
Nada é eterno agora

Mas amanhã seríamos.





RealityFace

Mediocridade virtual

É incompreensivel a necessidade de divulgar, ao meu ver, banalidades.
Seria falta de diálogo entre os que convivem?
Seria excesso de carência?


Divulgação de afazeres diários como o que almoçou, jantou, comprou...

Fujo de algumas funções comuns para a maioria, me recuso a ouvir frivolidades, fujo...fujo...
e no entanto...percebo que nem a pequena ilusão da era digital permite que as pessoas passem a imaginar no lugar de se vangloriar com pequenices...

Informações que não procuro, encontro neste outro lado...

E neste lado de cá, informações que me fazem sentir inútil no mundo...

Há lugar para ir? o pensamento leva...

Caótico...parece-me que as pessoas perderam a noção...ou eu a perdi?

"Como é que um tipo que é medíocre há-de saber que é medíocre, se ele é medíocre?" Vergílio Ferreira

Estorias

"Todas as paixões nos levam a cometer erros, mas o amor faz-nos cometer os mais ridículos." La Rochefoucauld

Ilusão do nocaute

Menina levada, sapeca.
Sorria para todos, graciosa.
Não percebia o ataque de uma vespa
...as pessoas fugiam enquanto ela via era uma borboleta.
Apaixonou-se rápido e esse fogo sustentou seu coração em puro amor.
Príncipe reinando em outro reino, muito distante...princesas, divas, ninfas...
Plebeia, pobreza tua em vida não era sua infelicidade, frutas lhes faziam bem
Ao príncipe, os ouros e diamantes eram seus alimentos, que lhe caiam mal
Uma carta que voa para torre, recai em sua mesa...desperta-o no mesmo horário que ela
e então a menina mulher contempla a caneta de pena trazida pelo bico da ave
....Curioso! pensam os dois.
De presença bem feita, impecável, mente atrapalhada triste e solitário, lê a poesia. Mal sabe de sua autoria.
Desengonçada, natural e expontanea, alegria corujinha danada, sabida! "e eu precisava de algo para  continuar a escrever" pensou a menina ao pegar a caneta de penas pretas.

Sol surge, invadindo o quarto dos dois, a janela ficara aberta durante  madrugada
Os pássaros, o aroma das flores, pessoas cantando...
Despertaram...já estava tarde...
Ansiosos esperavam o anoitecer...qual surpresa o destino os presenteará? pensavam ao mesmo tempo.

Ela...jogava aos ventos mais uma carta
Ele...deixava em sua janela no topo da torre, uma pétala de rosa...
o vento levava a carta...
a coruja entregava a pétala...

Por vezes a natureza malcriada..., forte vento ela trocava de lugar com a ave sábia
a pétala retornava a torre e ao bico da coruja nada chegava

Não compreendendo...,  a menina
.....cartas e cartas em disparada...
Príncipe ocupado, ociosidade da arte, não entendia as palavras grafadas...
Traquinagem de criança..., brava cantava sorrindo em lágrimas...

Cartas e pétalas ao mundo eram espalhadas.
O povo todo se encantava, embora não entendiam nada...

O destino, essa coisa estranha mítica
os uniu na incógnita da vida
A menina cantava para não entender o que lhe esperava
O jovem déspota disfarçava ser forte, não conhecia a quem amava

Nocaute!
deram-lhe lacunas em seus peitos, alma de amantes sem amarem-se ao mesmo tempo na brisa dos ventos, no acolhimento das asas da ave...
o silencio, quimera do grito verdadeiro mas fragilizado pelo tempo.

Seus escritos voam carinhosamente nas mãos dos ventos...
A coruja lhe entrega pétalas em pedaços, pareciam demonstrar o receio e o medo do forte e poderoso tirano príncipe perfeito que não lhe diz a verdade e corre como louco temeroso das cartas que lhe chegam ao vento...mas sem deixar seus olhos escaparem do céu...na esperança de receber as cartas escritas com tintas de mel...

Cansam a coruja e o vento
Nocaute da vida nesses corações desatentos
Não foram fortes o suficiente para enfrentar as grandes pedras entre torre e jardim
Um diz nada temer mas tem duvidas das coisas da vida, outra diz da duvida das coisas da vida e a coragem de subir em quantas torres forem necessárias para encontrar as outras pétalas...

Ave dengosa, charmosa e determinada
Bica a menina com força, deixa-a acordada.
"que vale escrever tantas cartas se apenas tu criança tem forças para uma nova escalada? enquanto o misterioso dono das pétalas, de endereço desconhecido de qual torre é sua morada! não lhe enviou jamais ao menos uma flor, quem diga então o local certo para não se perder em sua caminhada?
nem tampouco esbravejou do nocaute da vida e caminhou empurrando as pedras grandes para alcançar o seu jardim? deixe menina, coloque um ponto final nessa tua ousadia"

Seu jardim a florir, seus pensamentos a crescer...Ponto final a colorir em ultimo bilhete entregue ao vento  

"nem por mim, nada para mim, por mim não ri, para mim não sorri, não a amizade, não ao amor, não queres nada, para ti sou o nada, fique com as outras cartas, não escalarei as pedras para chegar em sua torre, se me perder e morrer de sede e fome não me salvará, não me ajudará, ao abismo me jogará."

E o déspota romântico meticuloso, pétalas a entregar, pessoalmente em mãos de corações frágeis.
Percebe o aroma de um perfume conhecido...era igual a de uma carta escrita em pergaminho..., gruda em sua face um bilhete pequeno de letras miúdas e tremulas...! seu coração percebe a calma da fria natureza... , se acolherá na duvida da certeza, do receio e do medo escondidos e diz para que todos escutem:

"minha menina entendeu...nada para mim é ela, nada quero dela, nada com ela, não a amizade, não ao amor, é para mim nada, sim...venha que se sentir fome ou sede morrerás e no abismo que construí sua alma ficarás, minha menina...entendestes agora que de ti minha alma jamais quererá..."

O reino entra em festa, todos percebem a felicidade do príncipe...

No grande campo, o jardim repleto de flores, todos comemoram em um espaço só de gramado...

"esse espaço foi reservado para plantar tua rosa, mas não me enviastes mais as pétalas..."
- essencialmente sorridente, pensou a menina mulher em breve forte sofrimento ...

"essa festa regada a vinho e musica, eram para sua chegada em minha torre, mas você desistiu de voar até mim..."
- essencialmente serio e calmo, punhal triste em seu pensamento, príncipe sabiamente admirando a felicidade falsa dos outros.

O céu em outros lugares...presenteia ao mundo doutros com cartas românticas e pétalas de rosas...
a plebeia desconhece a traquinagem dos ventos...que pegam-lhe as cartas...
o príncipe não suspeita que a coruja rápida rouba suas pétalas...

O mundo doutros passa a ser lindamente ridículo!


a magia do tempo ajudam-os a se esquecerem ... restando apenas a sensação da duvida.

Nocaute...o sentimento as vezes recebe nocaute..
...pia alto a coruja ao se alimentar de um pequeno bicho que pouco antes estava a descansar seguramente ao seu lado...


fim.
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Literatura - dois breves textos de Jean de La Bruyére

A Fronteira Entre a Amizade e o Amor
Há na pura amizade um prazer a que não podem atingir os que nasceram medíocres. A amizade pode subsistir entre pessoas do mesmo sexo a diferentes, isenta mesmo de toda a materialidade. Uma mulher, entretanto, olha sempre um homem como um homem; e reciprocamente, um homem olha uma mulher como uma mulher; essa ligação não é paixão nem pura amizade: constitui uma classe aparte.
O amor nasce bruscamente, sem outra reflexão, por temperamento, ou por fraqueza: um detalhe de beleza nos fixa, nos determina. A amizade, pelo contrário, forma-se pouco a pouco, com o tempo, pela prática, por um longo convívio. Quanta inteligência, bondade, dedicação, serviços e obséquios, nos amigos, para fazer, em anos, muito menos do que faz, às vezes, num minuto, um rosto bonito e uma bela mão!
O tempo, que fortalece as amizades, enfraquece o amor. Enquanto o amor dura, subsiste por si, e às vezes pelo que parece dever extingui-lo: caprichos, rigores, ausência, ciúme; a amizade, pelo contrário, precisa de alento: morre por falta de cuidados, de confiança, de atenção. É mais comum ver um amor extremo que uma amizade perfeita.
O amor e a amizade excluem-se um ao outro. Aquele que teve a experiência de um grande amor descuida a amizade; e quem se esgotou na amizade ainda não fez nada para o amor.
O amor começa pelo amor, e só se passaria da mais forte amizade para um amor fraco. Nada se parece mais com uma viva amizade do que essas ligações que o interesse do nosso amor nos faz cultivar.

Jean de La Bruyére..............................................................................................................

Saber Falar e Calar

É grande miséria não ter bastante inteligência para falar bem, nem bastante juízo para se calar. Eis o princípio de toda a impertinência. Dizer de uma coisa, modestamente, que é boa ou que é má, e as razões por que assim é, requer bom senso e expressão; é um problema. É mais cómodo pronunciar, em tom decisivo, não importa se prova aquilo que afirma, que ela é execrável ou que é miraculosa.

Jean de La Bruyére


(citador.pt)

terça-feira, 14 de agosto de 2012

( Lista 1 )- A Leitura não Deve Substituir o Pensamento- Marcel Proust

A Leitura não Deve Substituir o Pensamento
Enquanto a leitura for para nós a iniciadora cujas chaves mágicas nos abrem no fundo de nós próprios a porta das habitações onde não teríamos conseguido penetrar, o papel dela na nossa vida será salutar. É perigoso ao invés quando, em vez de nos despertar para a vida pessoal do espírito, a leitura tende a substituí-la, quando a verdade deixa de nos surgir como um ideal que só podemos realizar através do progresso íntimo do nosso pensamento e do esforço do nosso coração, mas como uma coisa material, depositada entre as folhas dos livros como um mel preparado pelos outros e que só temos de nos dar ao trabalho de alcançar nas prateleiras das estantes e de saborear em seguida passivamente num perfeito repouso de corpo e de espírito.

Marcel Proust





De Novembro 2011 até agosto 2012. (lista abaixo em ordem desordenada)


Projeto Secreto Universos - Silvia Malamud Kormes

Publicações pré Psicanalíticas e Esboços Ineditos (Coleção das obras completas de Freud graciosamente presenteada por minha prima)

Os grandes julgamentos da historia - Os Távoras (Amigos do livro - Lisboa) (graciosamente herança de meu pai)

A Queda - Albert  Camus (um presente de amigo e pensador Constantin)

O mito de Sísifo - Albert Camus  (um presente de amigo e pensador Constantin)

O Estrangeito - Albert Camus  (um presente de amigo e pensador Constantin)

Numa Fria - Charles Bukowski

A Arte do Inutil - A. Anacoreta

O futuro de uma ilusão - Sigmund Freud

O pensamento filosofico da antiguidade - Huberto Rohden

Rimbaud - Jean-Bptiste Baronian  (DEMAIS DEMAIS DEMAIS)



Factótum - Charles Bukowiski (ah esse poeta foi admirado por Sartre, eis um lado maldito da poesia, apesar do linguajar muitas vezes brusco, há uma certa ousadia que encanta...)


Compreender Wittgenstein - Kai Buchholz

A Ilha Deserta - Gilles Deleuze









segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Olhos de Sonhos

Certa noite soturna, solitária,
Vi uns olhos estranhos que surgiam
Do fundo horror da terra funerária
Onde as visões sonâmbulas dormiam...
Nunca da terra neste leito raso
Com meus olhos mortais, alucinados...
Nunca tais olhos divisei acaso
Outros olhos eu vi transfigurados.
A luz que os revestia e alimentava
Tinha o fulgor das ardentias vagas,
Um demônio noctâmbulo espiava
De dentro deles como de ígneas plagas.
E os olhos caminhavam pela treva
Maravilhosos e fosforescentes...
Enquanto eu ia como um ser que leva
Pesadelos fantásticos, trementes.
Na treva só os olhos, muito abertos,
Seguiam para mim com majestade,
Um sentimento de cruéis desertos
Me apunhalava com atrocidade.
Só os olhos eu via, só os olhos
Nas cavernas da treva destacando:
Faróis de augúrio nos ferais escolhos,
Sempre, tenazes, para mim olhando...
Sempre tenazes para mim, tenazes,
Sem pavor e sem medo, resolutos,
Olhos de tigres e chacais vorazes
No instante dos assaltos mais astutos.
Só os olhos eu via! -- o corpo todo
Se confundia com o negror em volta...
Ó alucinações fundas do lodo
Carnal, surgindo em tenebrosa escolta!
E os olhos me seguiam sem descanso,
Suma perseguição de atras voragens,
Nos narcotismos dos venenos mansos,
Como dois mudos e sinistros pajens.
E nessa noite, em todo meu percurso,
Nas voltas vagas, vãs e vacilantes
Do meu caminho, esses dois olhos de urso
Lá estavam tenazes e constantes.
Lá estavam eles, fixamente eles,
Quietos, tranqüilos, calmos e medonhos...
Ah! quem jamais penetrará naqueles
Olhos estranhos dos eternos sonhos!

poeta Cruz de Souza

domingo, 12 de agosto de 2012

"Os limites da minha linguagem significa os limites do mundo"

citação de Ludwig Wittgenstein



" O pensamento é vasto, constante...
o uso das palavras não descreve o pensamento em seu todo...
não expressa a totalidade do pensamento nem por sinais, símbolos,
a linguagem limita-se ao seu mundo porque apenas você o entende...
e ainda que você use formas para facilitar o entendimento, pode ser que essas formas
estejam sendo empregadas erroneamente..."  lacrimis nocte


terça-feira, 7 de agosto de 2012

Sedução cronológia

"Amar é seduzir e o encanto é saborear a sedução naturalmente seduzindo.
 A paixão é revelada ao perceber que o tempo não teve o mesmo percurso que o dos outros, o tempo não existiu, ele existe, o amor não foi, ele é." C.L