sábado, 25 de agosto de 2012

Que mentira a de não dizer
o que eu sabia já antes de lhe conhecer
fingir que algumas coisas de ti estive atenta para aprender
coisas e tantas que eu há tempos estava a ler
Mas foi porque estava eu a pensar: é diferente este ser que aqui está...
Invenções em arte não para agradar, desejos meus e não teus
Que amor, amizade, coleguismo ajam fins...
do nada que não começou
o direito de me calar do teu medo de não me encarar
Há um tempo então que criei uma poesia,
pairava no ar da minha sede de amar
inventei um homem que entendia minha dor em poesias
compreendeu minha tristeza...e despertou-me...fiquei atenta
Que é então a vida senão por essas surpresas...
Surpresas deixam-me viva, vida: surpreenda-me!
Amo a invenção da alma em poesia
a realidade me assusta, medo ou covardia?
desfaço-me dessa duvida que preenche-me em agonia
eu sei dos amores dessa vida
amor é poesia
mas chamou-me de pedra
quanta ousadia...
metaforas e não diretas...
Sentimento não se faz por palavras discretas...
...e quando não sentimento por mim...pensei aqui...: enche linhas de qualquer coisa
Gato? em cima do muro morre num susto?
é...
em cima do muro deixou de ter no passado atrasado...
momentos a mais nessa vida.
eu.



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