sexta-feira, 14 de setembro de 2012

Contos da vida

Quando passa, a lembrança que fica deve ser a boa
E a lembrança poderá ser doce ou amarga mesmo sendo boa
Porem somente quando passa, o racional sente e vê e o coração é quem decide
qual a lembrança deve viver e qual passado deve morrer
E o que ficará de bom ou de ruim na decisão do coração
se fará apenas pela razão e de encontro com a natureza do próprio ser
Quando passa, nasce um certo poder de matar e de fazer viver
As linhas do caderno seguem contando um conto da vida
Os pensamentos analisam em um contexto geral e não parcial
Compreende-se os pedaços sem graça, com graça e os de mágoa
A raiva é no presente algo diferente, que no passado nem mesmo existiu
O que não se viu antes, percebe-se hoje, de real ou de invenção
Quando passa, a emoção racionaliza, vê-se então as formas das coisas
da forma que se queria...se verdade ou se mentira..., passou...
Que horas poucas valeriam uma vida talvez...
Que quando a musica toca a lembrança enobrece a alma
e a alma sente o que no passado não conseguia entender
Quando tudo passa...é delicioso ser pego de surpresa
ouvindo uma canção que te leva de volta as horas, risos, sentidos
...auroras...de uma lembrança individual, de um passado que se registra
nas linhas dos contos do bom e intenso que se vive...na vida.




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