segunda-feira, 12 de setembro de 2011

A paz

"A paz não é um estado primitivo paradisíaco, nem uma forma de convivência regulada pelo acordo. A paz é algo que não conhecemos, que apenas buscamos e imaginamos. A paz é um ideal." Hesse , Hermann

"A paz só a conhece quem sofreu todos os desastres. O que me cabe, depois de alguns desastres, é apenas o caminho arenoso da paz. Este momento." Casemiro de Brito

"É necessário ter o caos cá dentro para gerar uma estrela." Nietzsche
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Sobre a paz.
Para alguns, é o ideal da guerra. Para outros é um tempo de tédio, marasmo.
Para tantos, ela não existe senão quando a criamos, na esperança de que ela se instale, após uma profunda experiência assombrosa.
Para muitos é tudo isso e algo mais.
Para mim, a paz significa estarmos de acordo com aquilo que acreditamos e darmos abertura para o conhecimento do novo. É ainda a linha harmoniosa que liga um ser ao outro, o diálogo, o entendimento e o respeito. É inclusive o sentimento de liberdade, da confiança em si mesmo e da mente aberta sem pré conceituações.
A paz ainda significa nada mais nada menos do que saber lidar com as divergências, mas com a propriedade da compreensão, da conversa.
A paz instala-se dentro de nós mesmos, quando no convívio com quem gostamos, a soberania é o sentimento puro e incondicional, o gostar, o amar, sem pretensão de nada, contudo o nada não significa desordem, não significa julgamento, não significa medo.
Quando sentimos a paz, sorrimos para o mundo, ainda que nossos corações estejam em lágrimas, mas sorrimos pela simples reação de termos o sorriso de volta.
A paz nos permite observar o todo, apreciar o belo, e o belo está no amor.
Assim como as sinfonias de Beethoven, compostas com o coração gritando de amor, a mente guerreada de notas musicais desejando sair para o mundo, mas em perfeita paz, paz com aquilo que desejava realizar e não permitiu que ninguém o interrompesse.

C.L

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