quarta-feira, 14 de setembro de 2011

ao amor

que deva ser sem testes
sem perguntas
que deva ser sem medo
que deva ser sem sofrimento do descaso
que deva ser com dor da saudade,
que deva não conter lágrimas senão do desespero
da vontade que dá de juntar as duas mãos
aos beijos
que deva ser apaixonante, de um dia, dois, de uma vida
que deva ser mantido a pureza da intensidade
do querer ficar juntos
que não haja deformação
da má interpretação
que deva ser respeitado
ao amor
que deva ser simplesmente amor.
que o confuso, receba o amor perturbado
desconsertado, para desconfundir
que o génio receba o amor corajoso
daquela que o entenderá, o contemplará
e ao ir embora, não deixar o ódio rastejar
que deva ser lembrado, o nascer do amor
a sede de amar, aquela sede de realmente amar
que não haja interferência, que não haja inconveniencia
e que sobretudo, haja o perdão
porque o amor é o unico sentimento que move a vida
é a razão do viver, é a razão do sofrer
que o amor seja puro e limpo
que o amor seja...
que seja o amor o mesmo sentido do infinito.

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